As gaivotas conquistaram o Porto, uma esplanada de cada vez. Há dois mil casais em zonas urbanas

Antes do início do século só se avistavam gaivotas-de-patas-amarelas em zonas costeiras com falésias, entre as Berlengas e o Sul de Portugal. Nos últimos vinte anos tornaram-se donas das grandes cidades costeiras no Norte. Agora há cerca de dois mil casais de gaivotas residentes em zonas urbanas.

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A resposta para o aumento da população de gaivotas nas cidades está no desperdício alimentar do ser humano Paulo Pimenta

Se no final dos anos 1990 as gaivotas só sobrevoavam as falésias sulistas, agora partilham as grandes cidades costeiras — até do Norte — com a população residente e os turistas. O levantamento da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) em conjunto com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) conta cerca de dois mil casais de gaivotas-de-patas-amarelas em áreas urbanas de Portugal. O censo nacional da população reprodutora decorreu entre Maio e Julho e incluiu as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.

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Se no final dos anos 1990 as gaivotas só sobrevoavam as falésias sulistas, agora partilham as grandes cidades costeiras — até do Norte — com a população residente e os turistas. O levantamento da Sociedade Portuguesa para o Estudo das Aves (SPEA) em conjunto com o Instituto de Conservação da Natureza e Florestas (ICNF) conta cerca de dois mil casais de gaivotas-de-patas-amarelas em áreas urbanas de Portugal. O censo nacional da população reprodutora decorreu entre Maio e Julho e incluiu as regiões autónomas da Madeira e dos Açores.