Ao segundo dia, António Costa levou ao congresso do PS a agenda para o país “aproveitar estas oportunidades extraordinárias” e avançar com a “transformação estrutural da sociedade e da economia de Portugal”. Olha-se para o programa e percebe-se a grandiloquência e entusiasmo. Ninguém, ou muito poucos, contestará a necessidade de uma maior descentralização, o dever de aproveitar a energia e o talento da “mais qualificada geração de sempre”, a importância em garantir a todos o acesso à habitação ou ao trabalho dignos, a conveniência de combater os abusos laborais nas empresas de trabalho temporário ou nas plataformas digitais, a urgência de aumentar a natalidade ou a premência em acabar com a pobreza infantil. É claramente uma apologia da vontade, ou do desejo.
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Ao segundo dia, António Costa levou ao congresso do PS a agenda para o país “aproveitar estas oportunidades extraordinárias” e avançar com a “transformação estrutural da sociedade e da economia de Portugal”. Olha-se para o programa e percebe-se a grandiloquência e entusiasmo. Ninguém, ou muito poucos, contestará a necessidade de uma maior descentralização, o dever de aproveitar a energia e o talento da “mais qualificada geração de sempre”, a importância em garantir a todos o acesso à habitação ou ao trabalho dignos, a conveniência de combater os abusos laborais nas empresas de trabalho temporário ou nas plataformas digitais, a urgência de aumentar a natalidade ou a premência em acabar com a pobreza infantil. É claramente uma apologia da vontade, ou do desejo.