Afinal, as preguiças não produzem a hormona do sono

Estudo revela que as preguiças não conseguem regular a síntese e a sinalização da melatonina (conhecida como “hormona do sono”), o que quer dizer que não a produzem.

Foto
Preguiça-comum no Aquário Mundial de Dallas, nos EUA Sergio Delgado

Se se espreitar para dentro do cérebro de uma preguiça, encontra-se lá a glândula pineal, um órgão que produz melatonina (conhecida como “hormona do sono”). Mas, será que ainda está funcional, ou é apenas um vestígio do passado como acontece noutros animais? A pensar nesta questão, uma equipa de cientistas portugueses procurou a resposta no ADN de três espécies de preguiças e de outros animais do seu grupo. Acabou por perceber que esses animais não conseguem regular a síntese e a sinalização da melatonina, o que quer dizer que não produzem essa hormona e que a glândula pineal é um órgão vestigial – ou seja, está presente, mas não funciona.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Se se espreitar para dentro do cérebro de uma preguiça, encontra-se lá a glândula pineal, um órgão que produz melatonina (conhecida como “hormona do sono”). Mas, será que ainda está funcional, ou é apenas um vestígio do passado como acontece noutros animais? A pensar nesta questão, uma equipa de cientistas portugueses procurou a resposta no ADN de três espécies de preguiças e de outros animais do seu grupo. Acabou por perceber que esses animais não conseguem regular a síntese e a sinalização da melatonina, o que quer dizer que não produzem essa hormona e que a glândula pineal é um órgão vestigial – ou seja, está presente, mas não funciona.