FC Porto bate Arouca e embala rumo a Alvalade

Uribe e Taremi terraplanaram o caminho de regresso às vitórias, selado por Marcano, frente a um Arouca inofensivo... antes do duelo com o Sporting.

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Taremi estreou-se a marcar esta época EPA/FERNANDO VELUDO

O FC Porto bateu este sábado o Arouca, por 3-0, em partida da quarta jornada da I Liga, assumindo, provisoriamente, a liderança do campeonato, com 10 pontos - a par de Estoril e Sporting -, ficando a aguardar o resultado do jogo do Benfica.

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O FC Porto bateu este sábado o Arouca, por 3-0, em partida da quarta jornada da I Liga, assumindo, provisoriamente, a liderança do campeonato, com 10 pontos - a par de Estoril e Sporting -, ficando a aguardar o resultado do jogo do Benfica.

Antes da deslocação a Alvalade, e ainda no rescaldo do empate com o Marítimo, na Madeira, onde perdeu os primeiros pontos da época e a companhia dos rivais Benfica e Sporting, o FC Porto precisava de sacudir a pressão frente a um adversário que, em 2015-16, antes da queda para os escalões inferiores, venceu no Dragão.

Essa recordação e a necessidade de arrepiar caminho obrigavam os portistas a justificarem o fosso existente entre o futebol das duas equipas, mesmo que Sérgio Conceição se veja forçado a enviar o mexicano Jesús Corona para a bancada, onde se juntou a Zaidu (este, claramente por opção). O treinador da formação “azul e branca” confiava no “onze” que empatou no Funchal, com Marcano a lateral esquerdo, mas já com o reforço ex-Bayer Leverkusen, Wendell, por perto, pronto para entrar em acção, com direito a estreia na recta final do jogo.

A maior dúvida surgiria mesmo durante o aquecimento, com Matheus Uribe a deixar no ar a possibilidade de não começar a partida. O médio colombiano acabaria por superar os problemas físicos para tornar-se no primeiro protagonista da tarde no Dragão.

Uribe surgiu aos 24 minutos, numa fase em que a equipa experimentava algumas dificuldades para se impor com perigo junto da área arouquense, com o discernimento e a eficácia que traíra a equipa na ronda anterior. O colombiano aproveitou uma bola ganha pelo meio-campo portista para abrir em João Mário, na direita, a tempo de ir emendar o cruzamento para as redes de Fernando Castro (24').

O Arouca cedia sensivelmente a meio da primeira parte, antes de sofrer novo golpe num movimento simples da ala esquerda dos “dragões”. O lance começou numa bola dividida entre Marcano e Bukia, que reclamou falta, tendo Luis Díaz rasgado todo o dispositivo adversário com um passe para a penetração de Taremi.

Apertado, o iraniano encontrou o tempo e o espaço certos para colocar a bola entre o poste e o guarda-redes (34'), ficando apenas a aguardar o veredicto do VAR, que desvalorizou o toque do defesa espanhol no pé do congolês, já nas imediações da área portista.

A partir daí, o Arouca teve que encontrar outras soluções para tentar evitar um desfecho que começava a ganhar contornos irreversíveis. Embora já não existisse a urgência de forçar, o FC Porto sabia que não podia relaxar nem permitir que o adversário se encontrasse e descortinasse uma forma de complicar a tarefa portista.

Apreensão que se desvaneceu à passagem da primeira hora de jogo, na sequência de um livre de Otávio a castigar carga sobre o regressado Vitinha. Chamado à selecção portuguesa, o luso-brasileiro descobriu Pepe na área, com o capitão a acertar em cheio em Marcano, num ressalto feliz para o fundo da baliza do Arouca (63').

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Números que podiam ter sido mais expressivos não fosse um fora-de-jogo assinalado a Taremi, instantes depois, recusando a Pepê a estreia a marcar com a camisola do FC Porto.

Segue-se, na próxima jornada, um embate com o campeão nacional, em Alvalade.