David Bruno: “Ao retratar a nossa cultura, pelo menos o Portugal B, é impossível fugir ao kitsch”
David Bruno consegue conjugar Lavoisier e Calzedonia numa mesma letra de música sem atropelos. Como? Não sabe. Mas isso pouco importa para este músico de 36 anos, que gosta de retratar o “Portugal B” nas suas músicas. Cantor romântico à portuguesa, alinhava as melodias consoante a história que quer contar – desde a pop kitsch ao hip hop e outros estilos tidos por convenientes. Sangue e Mármore é o próximo disco, uma áudio-novela, e sai lá para a Primavera de 2022.
Chegou ao ponto de encontro com o ar mais descontraído do mundo: chinelos, calções e uma t-shirt. Longe da imagem de um cantor romântico que assume ser. Bem mais semelhante às pessoas “simples”, tantas vezes retratadas nas suas músicas. Natural e residente “desde sempre” em Vila Nova de Gaia, David Bruno gosta de se sentar naqueles restaurantes com refeições a cinco euros e ouvir as conversas da mesa ao lado. É assim que toma notas e ganha lastro para as músicas. Pop kitsch? Talvez, mas ele não se importa. Até porque já fez vários trabalhos em registos diferentes.
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Chegou ao ponto de encontro com o ar mais descontraído do mundo: chinelos, calções e uma t-shirt. Longe da imagem de um cantor romântico que assume ser. Bem mais semelhante às pessoas “simples”, tantas vezes retratadas nas suas músicas. Natural e residente “desde sempre” em Vila Nova de Gaia, David Bruno gosta de se sentar naqueles restaurantes com refeições a cinco euros e ouvir as conversas da mesa ao lado. É assim que toma notas e ganha lastro para as músicas. Pop kitsch? Talvez, mas ele não se importa. Até porque já fez vários trabalhos em registos diferentes.