Pede-se vezes de mais à escola que resolva os problemas do mundo, sem se considerar que a sua impotência resulta em muitos casos de um quadro normativo cego e burocrático, das condições de trabalho dos professores ou da pobreza e desestruturação das famílias. No caso das condições de acesso à educação e na luta contra a desigualdade de oportunidades, é por isso sensato e prudente reconhecer os limites da escola para mudar a realidade. Mas, perante a gravidade dos problemas desta natureza, não se pode deixar as escolas entregues aos seus limites e encolher os ombros quando os resultados que apresentam são decepcionantes.
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Pede-se vezes de mais à escola que resolva os problemas do mundo, sem se considerar que a sua impotência resulta em muitos casos de um quadro normativo cego e burocrático, das condições de trabalho dos professores ou da pobreza e desestruturação das famílias. No caso das condições de acesso à educação e na luta contra a desigualdade de oportunidades, é por isso sensato e prudente reconhecer os limites da escola para mudar a realidade. Mas, perante a gravidade dos problemas desta natureza, não se pode deixar as escolas entregues aos seus limites e encolher os ombros quando os resultados que apresentam são decepcionantes.