Guarda-rios, uma profissão antiga que regressa com novos desafios

Foram deixando as margens dos rios ao longo do século passado, mas os desafios dos dias de hoje trouxeram-nos de volta. Os guarda-rios voltaram, mas se algumas das funções que exercem são as mesmas de há décadas, os cursos de água não.

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Atentos ao rio Ave e o Selho, Bruno Lopes e Ricardo Castro são os novos guarda-rios de Guimarães

Os rios não precisam de fazer muito para atrair gente para as suas margens: basta-lhes correr por todos os sítios que se atravessam nos seus percursos. Às pessoas, pede-se que os estimem e que os protejam. Por Guimarães, passar esta mensagem é uma das muitas tarefas diárias de Bruno Lopes e Ricardo Castro. Ao longe, a farda azul-escura chama a a atenção dos transeuntes: parecem “dois polícias”, como os próprios dizem. Mas no pólo de manga curta, uma linha branca cose um nome que dissipa as dúvidas: lê-se “guarda-rios”.

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