John Lydon perdeu a sua batalha legal contra os Sex Pistols
O músico não conseguiu impedir os outros membros dos Sex Pistols de autorizarem o uso dos temas da banda na nova série de Danny Boyle.
John Lydon perdeu esta segunda-feira a sua batalha legal para impedir os outros membros dos Sex Pistols de autorizarem o uso da música da banda numa nova série televisiva. Baseada na ascensão da banda punk que chocou a Grã-Bretanha e o mundo nos anos 70, Pistol será dirigida por Danny Boyle, o realizador de filmes como Trainspotting (1995) ou Quem Quer Ser Bilionário? (2009).
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John Lydon perdeu esta segunda-feira a sua batalha legal para impedir os outros membros dos Sex Pistols de autorizarem o uso da música da banda numa nova série televisiva. Baseada na ascensão da banda punk que chocou a Grã-Bretanha e o mundo nos anos 70, Pistol será dirigida por Danny Boyle, o realizador de filmes como Trainspotting (1995) ou Quem Quer Ser Bilionário? (2009).
Um juiz do Supremo Tribunal de Inglaterra decidiu que o músico, que liderou a banda sob o pseudónimo Johnny Rotten, tem de respeitar a vontade da maioria dos membros do grupo, à luz do acordo que os Sex Pistols assinaram em 1998.
O guitarrista Steve Jones e o baterista Paul Cook levaram o caso a tribunal para forçar Lydon, actualmente com 65 anos, a autorizar o uso de canções gravadas pela banda na nova série, baseada nas memórias de Jones. Durante o julgamento, a defesa do ex-vocalista alegou que estas retratam o cantor “com uma luz hostil e nada lisonjeira”, descrevendo-o a dada altura como “o pirralho irritante de grande estrutura óssea que está sempre a pedir mais”.
O juiz rejeitou as alegações do advogado de Lydon, Mark Cunningham, segundo o qual o voto maioritário reduz o cantor “a uma espécie de estado servil”, e contra-argumentou que o acordo de 1998 é na verdade “bastante claro”.
A série televisiva, uma produção da Disney, deve ir para o ar no próximo ano.
Lydon disse ao Sunday Times em Abril que foi excluído do projecto, e acrescentou: “Se me põem a um canto como um raro, eu vou-lhes ao pescoço. Aqui estou eu a fazer frente a certas corporações que querem monopolizar tudo.”