Faz parte da tradição da política um primeiro-ministro dar boa conta da sua governação e não é por isso de estranhar que António Costa se vanglorie das suas façanhas. Faz igualmente parte dos manuais acenar aos governados com a promessa de uma inexorável caminhada em direcção à felicidade geral. Na sua entrevista ao Expresso deste fim-de-semana António Costa esmerou-se em cultivar quer o sucesso dos seus governos, quer o retrato risonho do futuro do país. Convém por isso situar o alcance de um e outro. E notar que o brilho que extrai do presente não bate certo com a sua ambição para o futuro.
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Faz parte da tradição da política um primeiro-ministro dar boa conta da sua governação e não é por isso de estranhar que António Costa se vanglorie das suas façanhas. Faz igualmente parte dos manuais acenar aos governados com a promessa de uma inexorável caminhada em direcção à felicidade geral. Na sua entrevista ao Expresso deste fim-de-semana António Costa esmerou-se em cultivar quer o sucesso dos seus governos, quer o retrato risonho do futuro do país. Convém por isso situar o alcance de um e outro. E notar que o brilho que extrai do presente não bate certo com a sua ambição para o futuro.