Decameron: Jornada I, novela 3
Ao longo de doze semanas, o investigador do Centro de Estudos Comparatistas e tradutor Simão Valente está traduzir para o Leituras o Decameron, de Giovanni Boccaccio (1313- 1375), directamente do italiano para português. Um total de doze textos, cada um com uma pequena introdução (a negro no texto) feita pelo tradutor. A novela 3 da primeira jornada que aqui se publica retoma a parábola dos três anéis.
Neste breve texto é retomada uma história de inspiração medieval, a parábola dos três anéis, testemunho de valores de tolerância religiosa e cultural durante um período frequentemente visto, de forma errónea, como monoliticamente obscurantista. A mesma parábola fará parte de Nathan o Sábio (1779), de Gotthold Ephraim Lessing, texto-chave do Iluminismo. Tendo em conta a importância do acto de narrar no Decameron, o que sugere Boccaccio ao fazer de Melchisedech um contador de histórias?
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Neste breve texto é retomada uma história de inspiração medieval, a parábola dos três anéis, testemunho de valores de tolerância religiosa e cultural durante um período frequentemente visto, de forma errónea, como monoliticamente obscurantista. A mesma parábola fará parte de Nathan o Sábio (1779), de Gotthold Ephraim Lessing, texto-chave do Iluminismo. Tendo em conta a importância do acto de narrar no Decameron, o que sugere Boccaccio ao fazer de Melchisedech um contador de histórias?