As imagens, difundidas pelo canal de televisão Al Jazeera e depois reproduzidas em todos os media ocidentais, dos talibãs a ocupar o palácio presidencial são inquietantes. A mais inquietante de todas é a dos guerrilheiros, armados, dispostos à volta da secretária de trabalho na sala do presidente, para serem filmados em grupo. Essas imagens, ainda antes de serem inquietantes, são terríveis e dolorosas por aquilo que contam de uma triste e inútil história de guerra e violência, e por aquilo que prenunciam. É, aliás, deste ponto de vista imediato de reportagem que elas têm sido “lidas”. Mas, para além do seu sentido imediato de reportagem - justo e inevitável - elas têm uma densidade iconológica que reside noutro estrato. E é esse estrato que é inquietante.
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As imagens, difundidas pelo canal de televisão Al Jazeera e depois reproduzidas em todos os media ocidentais, dos talibãs a ocupar o palácio presidencial são inquietantes. A mais inquietante de todas é a dos guerrilheiros, armados, dispostos à volta da secretária de trabalho na sala do presidente, para serem filmados em grupo. Essas imagens, ainda antes de serem inquietantes, são terríveis e dolorosas por aquilo que contam de uma triste e inútil história de guerra e violência, e por aquilo que prenunciam. É, aliás, deste ponto de vista imediato de reportagem que elas têm sido “lidas”. Mas, para além do seu sentido imediato de reportagem - justo e inevitável - elas têm uma densidade iconológica que reside noutro estrato. E é esse estrato que é inquietante.