A covid-19 facilitou o reaparecimento do vírus da poliomielite no Uganda

Um ano depois de ter sido anunciada a erradicação da doença do continente africano, percebe-se que o desvio de recursos para combater o coronavírus pode pôr em perigo essa conquista, ao deixar as outras vacinas para trás.

Foto
Há uma versão melhorada da vacina oral contra a poliomielite, mas ainda foi pouco testada Thomas Mukoya/REUTERS

Um ano depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado a poliomielite erradicada em África, continua a haver casos de paralisia causados pela versão modificada do vírus usado na vacina. O Uganda declarou uma emergência de saúde por terem sido isoladas amostras deste vírus em duas centrais de tratamento de águas residuais na capital, Kampala, geneticamente semelhantes ao vírus que tem provocado casos de paralisia no Sudão.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Um ano depois de a Organização Mundial de Saúde (OMS) ter declarado a poliomielite erradicada em África, continua a haver casos de paralisia causados pela versão modificada do vírus usado na vacina. O Uganda declarou uma emergência de saúde por terem sido isoladas amostras deste vírus em duas centrais de tratamento de águas residuais na capital, Kampala, geneticamente semelhantes ao vírus que tem provocado casos de paralisia no Sudão.