De terra em terra, este projecto foi resgatando o que há muito se canta (e sente) no Minho
O Encontro Luso-Galaico inspirou-se nos trovadores e nas soldadeiras e pôs dois grupos musicais profissionais a agitar o terreno ao longo de dois meses. Um adaptou os poemas escritos pela população ao fado; o outro deu novos arranjos a músicas tradicionais. O resultado será apresentado no festival Sons do Noroeste e num livro-CD.
Numa das salas do edifício do Castelo de Braga canta-se “o mundo inteiro” — aquele que se aloja na alma de cada um e que dela escapa “através de palavras”. Dispostos por cinco mesas redondas, alguns bracarenses são desafiados, então, a escrevê-las. O poema segue para as mãos de Ana Ferreira que, “em cinco ou dez minutos”, diz Ricardo Pons, adequa o poema ao compasso do fado tradicional. E o “fado é livre, é completamente livre”, lembra ainda aos letristas amadores que atentamente o ouvem.
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Numa das salas do edifício do Castelo de Braga canta-se “o mundo inteiro” — aquele que se aloja na alma de cada um e que dela escapa “através de palavras”. Dispostos por cinco mesas redondas, alguns bracarenses são desafiados, então, a escrevê-las. O poema segue para as mãos de Ana Ferreira que, “em cinco ou dez minutos”, diz Ricardo Pons, adequa o poema ao compasso do fado tradicional. E o “fado é livre, é completamente livre”, lembra ainda aos letristas amadores que atentamente o ouvem.