Não foi preciso esperar muito para que a reacção dos que veladamente se regozijam com a humilhação dos Estados Unidos e da NATO no Afeganistão aparecesse exultante. No próprio dia em que Cabul colapsou, o Bloco de Esquerda exigia “a quem na altura apoiou” a invasão do Afeganistão que faça agora “o seu balanço”. Aqui vai ele: 20 anos de libertação de um povo do jugo de um dos mais miseráveis regimes da história; 20 anos em que meninas com mais de 12 anos puderam ir à escola; duas décadas sem um santuário do terrorismo internacional da Al-Qaeda; anos em que os afegãos escaparam à violência ou à lavagem ao cérebro e puderam acreditar num país no qual pudessem ser donos das suas vidas, de disporem da sua liberdade religiosa, de decidirem se usam barba ou não.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
Não foi preciso esperar muito para que a reacção dos que veladamente se regozijam com a humilhação dos Estados Unidos e da NATO no Afeganistão aparecesse exultante. No próprio dia em que Cabul colapsou, o Bloco de Esquerda exigia “a quem na altura apoiou” a invasão do Afeganistão que faça agora “o seu balanço”. Aqui vai ele: 20 anos de libertação de um povo do jugo de um dos mais miseráveis regimes da história; 20 anos em que meninas com mais de 12 anos puderam ir à escola; duas décadas sem um santuário do terrorismo internacional da Al-Qaeda; anos em que os afegãos escaparam à violência ou à lavagem ao cérebro e puderam acreditar num país no qual pudessem ser donos das suas vidas, de disporem da sua liberdade religiosa, de decidirem se usam barba ou não.