Há mais um pedaço de História por desvendar debaixo das águas de Cascais
Foi localizada em Junho uma embarcação de finais de século XVIII, inícios do século XIX que agora começará a ser estudada pela mesma equipa que em Setembro voltará a mergulhar para estudar a nau da Carreira das Índias encontrada em 2018. Saber mais sobre as suas técnicas de construção é um dos principais objectivos da campanha arqueológica deste ano.
Os investigadores que em Junho encontraram canhões e centenas de balas de ferro a cerca de uma milha (1,8 quilómetros) da Praia da Parede, no concelho de Cascais, são ainda vagos na hora de falar sobre a embarcação em que esta carga seguia. A tipologia das peças de artilharia que identificaram a dez metros de profundidade permite-lhes dizer que viajariam a bordo de um navio que datará do final do século XVIII ou do início do XIX, destinado ao transporte, não à guerra. Os arqueólogos e o oficial da Marinha Portuguesa que mergulharam para fazer o reconhecimento deste sítio que já lhes chamara a atenção no levantamento geofísico feito pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) encontraram estes materiais cuidadosamente arrumados, numa elevação com mais de 20 metros de comprimento.
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Os investigadores que em Junho encontraram canhões e centenas de balas de ferro a cerca de uma milha (1,8 quilómetros) da Praia da Parede, no concelho de Cascais, são ainda vagos na hora de falar sobre a embarcação em que esta carga seguia. A tipologia das peças de artilharia que identificaram a dez metros de profundidade permite-lhes dizer que viajariam a bordo de um navio que datará do final do século XVIII ou do início do XIX, destinado ao transporte, não à guerra. Os arqueólogos e o oficial da Marinha Portuguesa que mergulharam para fazer o reconhecimento deste sítio que já lhes chamara a atenção no levantamento geofísico feito pela Agência Portuguesa do Ambiente (APA) encontraram estes materiais cuidadosamente arrumados, numa elevação com mais de 20 metros de comprimento.