Falsos certificados covid rendem fortunas a criminosos

Há falsos certificados covid à venda em Portugal, à distância de 100 euros e de um número de contribuinte. É um mercado ilegal que tem estado a crescer à medida que estes documentos se tornam obrigatórios para jantar, visitar museus ou participar em eventos desportivos em todo o mundo. Mas é também um veículo para roubar informação pessoal aos potenciais compradores.

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Com os certificados a tornarem-se obrigatórios para cada vez mais actividades, cresce um negócio ilícito em plataformas como o Telegram EPA/CHRISTOPHE PETIT TESSON

Há gente a arrecadar milhares de euros à custa de falsos certificados digitais, vendidos em redes de mensagens encriptadas como o Telegram. Para um documento em Portugal, por exemplo, pede-se 100 euros (convertidos em bitcoin), o nome, data de nascimento e número de segurança social do cliente. Em Espanha, já são 125 euros. Na Alemanha, é preciso enviar 200 euros e dizer o tipo de sangue. 

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Há gente a arrecadar milhares de euros à custa de falsos certificados digitais, vendidos em redes de mensagens encriptadas como o Telegram. Para um documento em Portugal, por exemplo, pede-se 100 euros (convertidos em bitcoin), o nome, data de nascimento e número de segurança social do cliente. Em Espanha, já são 125 euros. Na Alemanha, é preciso enviar 200 euros e dizer o tipo de sangue.