Séries Sem Fim: Os Simpsons, a estranha máquina do tempo que prevê o futuro e luta com o presente

Há tantas séries novas todos os meses, curtas, de autor, tão exclusivas que são de edição limitada. Ocupam muito espaço, mas há programas que enchem a televisão há décadas. São Séries Sem Fim.

Foto
Fox/Disney

Não há conversas sobre a televisão moderna, pós-Balada de Hill Street, pós-privadas, pós-cabo, pós-streaming, sem se falar de Os Simpsons. A série tem na animação o seu trunfo para manter um elenco que nunca envelhece: Homer sempre na meia-idade, Marge (quase) sempre em casa, Maggie sempre bebé, Bart e Lisa nunca adolescentes, mais de 30 anos no ar, sempre a produzir episódios que alimentam recordações da família amarela para o mundo partilhar. Talvez por isso, Os Simpsons são também uma estranha máquina do tempo. Por vezes adivinham o futuro, oráculos que previram a invenção das videochamadas, a presidência Trump, a massa do ainda por descobrir bosão de Higgs ou a derrota do Brasil pela Alemanha no Mundial de Futebol de 2014. Mas também demoram três décadas a eliminar estereótipos étnicos, refastelados no seu próprio sucesso.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Não há conversas sobre a televisão moderna, pós-Balada de Hill Street, pós-privadas, pós-cabo, pós-streaming, sem se falar de Os Simpsons. A série tem na animação o seu trunfo para manter um elenco que nunca envelhece: Homer sempre na meia-idade, Marge (quase) sempre em casa, Maggie sempre bebé, Bart e Lisa nunca adolescentes, mais de 30 anos no ar, sempre a produzir episódios que alimentam recordações da família amarela para o mundo partilhar. Talvez por isso, Os Simpsons são também uma estranha máquina do tempo. Por vezes adivinham o futuro, oráculos que previram a invenção das videochamadas, a presidência Trump, a massa do ainda por descobrir bosão de Higgs ou a derrota do Brasil pela Alemanha no Mundial de Futebol de 2014. Mas também demoram três décadas a eliminar estereótipos étnicos, refastelados no seu próprio sucesso.