De tão lógica e previsível, a redução drástica das entregas de garrafas de plástico em 23 supermercados quando os incentivos financeiros acabaram parece um acontecimento banal. Não é. Numa altura em que os comportamentos responsáveis, a necessidade de promover a economia circular ou a redução do consumo de bens associados ao petróleo regressam à ordem do dia com as más notícias sobre o aquecimento global, esse pequeno detalhe diz muito sobre as dificuldades do futuro. Se é verdade que, como escreveram no PÚBLICO Ricardo Garcia e João Miguel Tavares, os cidadãos começam a acolher as más notícias sobre a ameaça climática como uma rotina e se as mudanças radicais de comportamentos costumam apenas acontecer por força de catástrofes, então esse pequeno detalhe das garrafas de plástico é um indicador precioso para o presente.
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De tão lógica e previsível, a redução drástica das entregas de garrafas de plástico em 23 supermercados quando os incentivos financeiros acabaram parece um acontecimento banal. Não é. Numa altura em que os comportamentos responsáveis, a necessidade de promover a economia circular ou a redução do consumo de bens associados ao petróleo regressam à ordem do dia com as más notícias sobre o aquecimento global, esse pequeno detalhe diz muito sobre as dificuldades do futuro. Se é verdade que, como escreveram no PÚBLICO Ricardo Garcia e João Miguel Tavares, os cidadãos começam a acolher as más notícias sobre a ameaça climática como uma rotina e se as mudanças radicais de comportamentos costumam apenas acontecer por força de catástrofes, então esse pequeno detalhe das garrafas de plástico é um indicador precioso para o presente.