Os taliban de 2021 querem parecer moderados, mas as atrocidades são as mesmas

Alguns afegãos acreditaram nas entrevistas da liderança do grupo fundamentalista e nas suas promessas de que iam respeitar as mulheres e governar de acordo com os novos tempos. Mas depois os taliban chegaram às suas cidades.

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A foto de uma mulher a mostrar o seu rosto em público pela primeira vez depois da queda dos taliban em 2001. Teme-se pelo futuro das mulheres agora que os fundamentalistas podem conquistar o poder YANNIS BEHRAKIS/Reuters

O ano passado, sentados à mesa com os Estados Unidos para negociar a retirada das tropas do Afeganistão, os “estudantes de teologia” prometeram que não atacariam os soldados estrangeiros nem dariam refúgio a grupos terroristas, como fizeram há 20 anos com a Al-Qaeda de Osama bin Laden. Também se comprometeram a garantir os direitos das afegãs, desdobrando-se em entrevistas onde falavam de um país muito diferente daquele que governaram entre 1996 e 2001, o Emirado Islâmico do Afeganistão. 

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O ano passado, sentados à mesa com os Estados Unidos para negociar a retirada das tropas do Afeganistão, os “estudantes de teologia” prometeram que não atacariam os soldados estrangeiros nem dariam refúgio a grupos terroristas, como fizeram há 20 anos com a Al-Qaeda de Osama bin Laden. Também se comprometeram a garantir os direitos das afegãs, desdobrando-se em entrevistas onde falavam de um país muito diferente daquele que governaram entre 1996 e 2001, o Emirado Islâmico do Afeganistão.