Indígena sobrevivente de massacre diz que o extermínio do povo Piripkura é iminente
Rita Piripkura, a única pessoa contactável da tribo amazónica, teme que os seus familiares sejam assassinados por causa dos avanços dos madeireiros ilegais. Área protegida no Mato Grosso perdeu em nove meses o equivalente a mais de dois mil campos de futebol.
“Tem muita gente andando aqui. Vão matar eles dois. Se matar, daí não tem mais”. O lamento é de Rita Piripkura, a única pessoa da etnia indígena Piripkura que tem contacto com pessoas de fora do território, na região amazónica do estado brasileiro do Mato Grosso, e as vidas que diz estarem em risco são as de dois familiares seus, Baita e Tamandua – irmão e sobrinho –, os únicos Piripkura que ainda vivem isolados na floresta.
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“Tem muita gente andando aqui. Vão matar eles dois. Se matar, daí não tem mais”. O lamento é de Rita Piripkura, a única pessoa da etnia indígena Piripkura que tem contacto com pessoas de fora do território, na região amazónica do estado brasileiro do Mato Grosso, e as vidas que diz estarem em risco são as de dois familiares seus, Baita e Tamandua – irmão e sobrinho –, os únicos Piripkura que ainda vivem isolados na floresta.