O jardim que quer roubar a atenção aos edifícios de Álvaro Siza, Zaha Hadid ou Frank Gehry

O pioneiro Piet Oudolf plantou um jardim geometricamente selvagem no cantinho da Alemanha em que a arquitectura e o design são reis. Brinca com as nossas ideias do natural e silvestre, propõe cor ao ar livre em tempo de pandemia.

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O Oudolf Garden em Novembro de 2020, com a Vitra Haus de Herzog & de Meuron em fundo Julien Lanoo

O campus da Vitra é um playground de arquitectos onde até as paragens de autocarro e bombas de gasolina são de autor (Jasper Morrison e Jean Prouvé, respectivamente) e em que os grandes nomes da disciplina são vizinhos dos grandes nomes do design. As cadeiras de Verner Panton ou Charles e Ray Eames estão no edifício de Herzog & de Meuron com vista para a cúpula de Buckminster Fuller, ao lado da Álvaro Siza Promenade. Entre as estruturas há um novo residente: um jardim-design. Naturalista, selvagem, perene, dignificador das daninhas e da polinização. É o jardim de Piet Oudolf.

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O campus da Vitra é um playground de arquitectos onde até as paragens de autocarro e bombas de gasolina são de autor (Jasper Morrison e Jean Prouvé, respectivamente) e em que os grandes nomes da disciplina são vizinhos dos grandes nomes do design. As cadeiras de Verner Panton ou Charles e Ray Eames estão no edifício de Herzog & de Meuron com vista para a cúpula de Buckminster Fuller, ao lado da Álvaro Siza Promenade. Entre as estruturas há um novo residente: um jardim-design. Naturalista, selvagem, perene, dignificador das daninhas e da polinização. É o jardim de Piet Oudolf.