Moon Jae-in e Kim Jung-sook: amor em tempos de ditadura

Relação entre o Presidente e primeira-dama da Coreia do Sul consolidou-se nos protestos dos anos 1970 contra o regime militar. À frente do seu tempo nos costumes e na intervenção pública, a “dama alegre” foi decisiva na vitória do marido nas presidenciais de 2017.

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“Vais casar comigo ou não? Diz-me já”. Foi assim, intempestivo, quase ríspido, o pedido que deu origem ao casamento entre Moon Jae-in e Kim Jung-sook, hoje Presidente e primeira-dama da Coreia do Sul. Assim descrito, este momento simbólico da relação, ocorrido no final da década de 1970, parece ter pouco de cativante. A sua particularidade, porém, é que quem fez o pedido foi o elemento feminino da relação. Uma excentricidade para a época e ainda mais no contexto de uma sociedade sul-coreana presa na camisa-de-forças da ditadura militar conservadora do general Park Chung-hee e onde a desigualdade de género era (e ainda é) a tendência.

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“Vais casar comigo ou não? Diz-me já”. Foi assim, intempestivo, quase ríspido, o pedido que deu origem ao casamento entre Moon Jae-in e Kim Jung-sook, hoje Presidente e primeira-dama da Coreia do Sul. Assim descrito, este momento simbólico da relação, ocorrido no final da década de 1970, parece ter pouco de cativante. A sua particularidade, porém, é que quem fez o pedido foi o elemento feminino da relação. Uma excentricidade para a época e ainda mais no contexto de uma sociedade sul-coreana presa na camisa-de-forças da ditadura militar conservadora do general Park Chung-hee e onde a desigualdade de género era (e ainda é) a tendência.