Julgamento de iraniano na Suécia “põe a República Islâmica no banco dos réus”

Hamid Nouri, 60 anos, é acusado de crimes de guerra pelas execuções em massa de presos em 1988 no Irão – crimes em que actual o Presidente, Ebrahim Raisi, é acusado de envolvimento.

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Manifestações à porta do tribunal de Estocolmo pedindo justiça para os presos mortos em 1988 Reuters

A mais de 3500 km de distância e mais de 30 anos depois, um tribunal tenta fazer justiça pelo que é considerado o maior crime da República Islâmica do Irão – as execuções em massa de detidos considerados opositores em várias prisões do país, levadas a cabo após uma fatwa do ayatollah Ruhollah Khomeini. Até hoje não se sabe quantas pessoas morreram, até hoje as famílias estão proibidas de fazer o luto, até hoje nem se sabe sequer onde estão enterradas.

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A mais de 3500 km de distância e mais de 30 anos depois, um tribunal tenta fazer justiça pelo que é considerado o maior crime da República Islâmica do Irão – as execuções em massa de detidos considerados opositores em várias prisões do país, levadas a cabo após uma fatwa do ayatollah Ruhollah Khomeini. Até hoje não se sabe quantas pessoas morreram, até hoje as famílias estão proibidas de fazer o luto, até hoje nem se sabe sequer onde estão enterradas.