Cabe aos afegãos defender o seu país, dizem os EUA, com os taliban prestes a controlar o Norte
Da região que mais resistiu aos “estudantes de teologia” quando estes tentavam chegar ao poder, nos anos 1990, resta Mazar-i-Sharif. Se a cidade cair, o Governo deixará de mandar no Norte do Afeganistão.
É impossível evitar a memória dos últimos meses de 2001, quando a aviação norte-americana abria caminho aos avanços céleres da Aliança do Norte, a heterogénea coligação formada por antigos inimigos para combater os taliban. Em sentido inverso ao que aconteceu há 20 anos, as capitais de província do Norte do Afeganistão estão a cair, uma a uma, para os taliban. Esta terça-feira, as forças islamistas apertam o cerco à histórica Mazar-i-Sharif, capital da província de Balkh, cruzamento comercial e a maior cidade do Norte do país, a região que tradicionalmente mais resistiu ao movimento fundamentalista.
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É impossível evitar a memória dos últimos meses de 2001, quando a aviação norte-americana abria caminho aos avanços céleres da Aliança do Norte, a heterogénea coligação formada por antigos inimigos para combater os taliban. Em sentido inverso ao que aconteceu há 20 anos, as capitais de província do Norte do Afeganistão estão a cair, uma a uma, para os taliban. Esta terça-feira, as forças islamistas apertam o cerco à histórica Mazar-i-Sharif, capital da província de Balkh, cruzamento comercial e a maior cidade do Norte do país, a região que tradicionalmente mais resistiu ao movimento fundamentalista.