Esgoto não tratado da cidade de Beja lançado numa linha de água da bacia do Roxo

Nem a construção de uma nova ETAR, que custou 5 milhões de euros, impediu que, durante quase dois meses, a descarga de esgotos para uma reserva de água que garante o consumo público em cinco concelhos.

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Esgotos acabam por poluir a albufeira do Roxo Rui Gaudêncio

Durante quase dois meses, efluentes domésticos produzidos por cerca de metade da população da cidade de Beja foram descarregados para uma linha de água da bacia do Roxo, a partir da qual é assegurado o abastecimento público à totalidade do concelho de Aljustrel e, parcialmente, aos municípios de Santiago do Cacém, Odemira, Grândola e Beja. Tornou-se recorrente o lançamento de esgoto não tratado numa das linhas de água da bacia hidrográfica que concentra caudais na albufeira do Roxo, considerada uma zona sensível devido à presença excessiva de matéria orgânica.

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Durante quase dois meses, efluentes domésticos produzidos por cerca de metade da população da cidade de Beja foram descarregados para uma linha de água da bacia do Roxo, a partir da qual é assegurado o abastecimento público à totalidade do concelho de Aljustrel e, parcialmente, aos municípios de Santiago do Cacém, Odemira, Grândola e Beja. Tornou-se recorrente o lançamento de esgoto não tratado numa das linhas de água da bacia hidrográfica que concentra caudais na albufeira do Roxo, considerada uma zona sensível devido à presença excessiva de matéria orgânica.