Despedimento colectivo na TAP reduzido de 124 para 82 trabalhadores
Número inicial, que incluía 124 pessoas, diminui na sequência da adesão dos restantes 42 colaboradores às medidas de rescisão voluntária
O despedimento colectivo na TAP vai abranger 82 trabalhadores, abaixo dos 124 previstos, após a adesão às medidas de rescisão voluntária, disse fonte oficial da empresa à Lusa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
O despedimento colectivo na TAP vai abranger 82 trabalhadores, abaixo dos 124 previstos, após a adesão às medidas de rescisão voluntária, disse fonte oficial da empresa à Lusa.
“A TAP confirma que são 82 os trabalhadores abrangidos pelo despedimento colectivo”, disse fonte oficial da companhia aérea à Lusa, confirmando que o número diminui na sequência da adesão dos restantes 42 colaboradores às medidas de rescisão voluntária.
O Jornal de Negócios tinha noticiado ao final da tarde desta terça-feira que o despedimento colectivo na TAP iria ser reduzido para 80 trabalhadores.
A companhia aérea iniciou em 26 de Julho um processo de despedimento colectivo de 124 trabalhadores, que abrange 35 pilotos, 28 tripulantes de cabina, 38 trabalhadores da manutenção e engenharia e 23 funcionários da sede.
Na quinta-feira, o Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves (Sitema) interpôs uma providência cautelar para suspender o despedimento colectivo de trabalhadores da TAP seus associados, que deu entrada no Juízo do Trabalho de Loures, a 2 de Agosto.
“O Sitema – Sindicato dos Técnicos de Manutenção de Aeronaves – avança para a primeira fase da disputa judicial com a TAP, através da interposição de uma providência cautelar que visa a suspensão de despedimento colectivo dos associados do Sitema”, informou, na altura, a estrutura sindical, em comunicado.
Em 27 de Julho várias estruturas sindicais que representam os trabalhadores da TAP já tinham anunciado que iam avançar com acções legais para travar o despedimento colectivo.
“Até agora houve conversa, a partir de agora as conversas vão fazer-se nos tribunais. Também da parte do Sitava vamos, obviamente, contestar o despedimento de forma colectiva e impugnaremos individualmente os despedimentos de todos aqueles que quiserem impugná-los nos tribunais”, disse, na ocasião, aos jornalistas o secretário-geral do Sindicato dos Trabalhadores da Aviação e Aeroportos (Sitava), José Sousa.
O anúncio foi feito em conferência de imprensa à porta das instalações da TAP, no aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa, convocada pela Comissão de Trabalhadores (CT) da TAP, que contou com a presença de dirigentes do Sitava, do Sindicato dos Pilotos da Aviação Civil (SPAC), do Sindicato Nacional do Pessoal de Voo da Aviação Civil (SNPVAC) e do Sitema.