O que ainda há para ver numa jornada com 34 medalhas olímpicas
Da despedida do atletismo na pista às finais dos desportos colectivos, o penúltimo dia dos Jogos termina em ritmo muito intenso
Está aí o último dia de competição na pista do Estádio Olímpico de Tóquio. Numa penúltima jornada que atribui um número recorde de 34 títulos, há muitas decisões para acompanhar, do atletismo aos desportos colectivos.
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Está aí o último dia de competição na pista do Estádio Olímpico de Tóquio. Numa penúltima jornada que atribui um número recorde de 34 títulos, há muitas decisões para acompanhar, do atletismo aos desportos colectivos.
Depois da maratona feminina e da canoagem, não haverá portugueses em competição nesta segunda metade da jornada de sábado. Que começa, no atletismo, com a final do salto em altura feminina, a partir das 11h35. Segue-se a final dos 10.000m femininos, onde a holandesa Sifan Hassan vai procurar somar a segunda vitória em Tóquio, depois de ter vencido os 5.000m. Ela procurava uma inédita tripla, apontando também aos 1.500m, mas na distância curta ficou pela medalha de bronze.
Às 12h00 começa o lançamento do dardo masculino e pelas 12h40 será a vez dos 1.500m masculinos, que têm no queniano Timothy Cheruiyot o grande favorito. Por fim, as estafetas 4x400 m. Na final feminina (13h30), os Estados Unidos vão procurar confirmar o seu domínio histórico, numa prova que tem a expectativa adicional de ver se Allyson Felix soma uma 11ª medalha olímpica, ela que já se tornou em Tóquio a atleta feminina mais medalhada de sempre. A final masculina (13h50) promete uma grande despedida de Tóquio ao atletismo de pista – fica apenas a faltar a maratona, na última jornada, que decorre em Sapporo -, depois de umas eliminatórias de luxo, em que todos os finalistas se qualificaram pela primeira vez abaixo dos três minutos.
Hoje terminam de resto as principais competições colectivas masculinas. No basquetebol, os Estados Unidos já garantiram o quarto título seguido, ao vencerem a França por 87-82. A final realizou-se mais cedo do que o jogo pelo bronze, pelo que ainda falta o duelo entre Eslovénia e Austrália pelo terceiro lugar (12h00). Antes joga-se a final do basebol, que vai voltar a sair do programa olímpico em Paris 2024, mas para já tem aqui a sua decisão entre Estados Unidos e Japão, a partir das 11h.
Às 12h30 Brasil e Espanha decidem no Estádio Internacional de Yokohama o título numa final de alto nível no futebol masculino. O Brasil de Richarlison e do veteraníssimo Dani Alves vai tentar revalidar o título frente a uma grande geração espanhola que ganhou tudo nos escalões mais jovens. O palco é o mesmo onde o Brasil de Ronaldo e Ronaldinho foi campeão do mundo em 2002.
Pelas 13h há outra grande final à vista, no andebol masculino, entre França e Dinamarca. E pouco depois (13h15) começa o jogo pela medalha de ouro no voleibol masculino. De novo com a França na decisão, nuns Jogos Olímpicos em que o desporto gaulês se mostrou muito forte nos desportos colectivos, desta vez frente ao ROC, a designação da Rússia em Tóquio. Antes, a Argentina levou a melhor sobre o Brasil (3-2), num muito disputado duelo entre vizinhos na luta pelo bronze.
O final desta penúltima jornada olímpica terá um ritmo muito intenso, com medalhas de ouro em jogo também no polo aquático, nos saltos para a água, no pentatlo moderno e nos saltos de obstáculos, no karaté, boxe e luta, na ginástica rítmica e na natação artística, ou ainda no ciclismo de pista.