Certa ocasião — muito antes de Jair Bolsonaro estar acomodado no Palácio do Planalto, antes do incêndio evitável que acaba de destruir os arquivos da Cinemateca do Brasil, antes da reabertura do Museu da Língua Portuguesa paulista que (também) ardera em 2015, agora (re)inaugurado como “espaço aberto à reflexão, inclusão e um chamamento para todos, todas e todes [sic] os falantes, ou não, do nosso idioma…”, muito antes dos mais de quinhentos e cinquenta mil mortos provocados por aquilo a que Bolsonaro chamou “resfriadinho” — estava eu no Brasil e tive uma péssima ideia: visitar uma Reserva de Índios.
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Certa ocasião — muito antes de Jair Bolsonaro estar acomodado no Palácio do Planalto, antes do incêndio evitável que acaba de destruir os arquivos da Cinemateca do Brasil, antes da reabertura do Museu da Língua Portuguesa paulista que (também) ardera em 2015, agora (re)inaugurado como “espaço aberto à reflexão, inclusão e um chamamento para todos, todas e todes [sic] os falantes, ou não, do nosso idioma…”, muito antes dos mais de quinhentos e cinquenta mil mortos provocados por aquilo a que Bolsonaro chamou “resfriadinho” — estava eu no Brasil e tive uma péssima ideia: visitar uma Reserva de Índios.