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LUSA/MIGUEL A. LOPES

O mais cruel dos meses não é o Abril do T.S. Elliot – é Agosto. Metade das pessoas desapareceram dos sítios; a outra metade, que está a pensar em desaparecer muito rapidamente, funciona a espasmos. As coisas mudam. O calor não dilata só os corpos.

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O mais cruel dos meses não é o Abril do T.S. Elliot – é Agosto. Metade das pessoas desapareceram dos sítios; a outra metade, que está a pensar em desaparecer muito rapidamente, funciona a espasmos. As coisas mudam. O calor não dilata só os corpos.