Manuel Pinho joga ao ataque e acusa outros de favorecerem EDP

Ex-ministro foi ouvido na sexta-feira passada no Departamento Central de Investigação e Acção Penal no âmbito do inquérito das rendas excessivas da EDP. Interrogatório demorou mais de cinco horas e não acabou. Vai continuar em Outubro.

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Daniel Rocha

É caso para dizer que à quarta foi de vez. O ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, esteve na sexta-feira passada durante mais de cinco horas a ser interrogado por um procurador no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, no âmbito do inquérito das rendas excessivas da EDP. E, fazendo uso de uma prática de defesa muito antiga, jogou ao ataque acusando outros de terem favorecido a EDP, o que nega categoricamente ter feito. Cinco horas não chegaram para tirar todas as dúvidas do Ministério Público e, como vive fora (em Espanha), o antigo governante acordou voltar em Outubro para responder ao resto. 

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É caso para dizer que à quarta foi de vez. O ex-ministro da Economia, Manuel Pinho, esteve na sexta-feira passada durante mais de cinco horas a ser interrogado por um procurador no Departamento Central de Investigação e Acção Penal, no âmbito do inquérito das rendas excessivas da EDP. E, fazendo uso de uma prática de defesa muito antiga, jogou ao ataque acusando outros de terem favorecido a EDP, o que nega categoricamente ter feito. Cinco horas não chegaram para tirar todas as dúvidas do Ministério Público e, como vive fora (em Espanha), o antigo governante acordou voltar em Outubro para responder ao resto.