Democratização e descolonização

A iminência de uma derrocada da sua autoridade nos territórios ultramarinos, e o apertar do cerco internacional, revelar-se-iam determinantes para a decisão magna de Spínola em matéria de descolonização: o reconhecimento do direito à autodeterminação, com todas as suas consequências, incluíndo a independência, dos territórios ultramarinos.

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Quão inevitável foi o desfecho do processo de descolonização desencadeado pelo 25 de Abril de 1974? Esta permanece uma questão ainda controversa quando se fazem os balanços históricos da Revolução. Os poucos inquéritos de opinião conduzidos sobre este tema desde a década de 1970 revelam que os portugueses tinham o fim do império por inevitável, mas formam uma opinião negativa sobre o modo como o processo foi conduzido.