1. Se esta pandemia que nos atingiu a todos, independentemente no lugar onde nascemos e vivemos, pode ter tido alguma coisa de bom foi ter sublinhado a nossa comum condição humana. É verdade que o sofrimento que causou não foi – nem é – igual no mundo inteiro. É mais fácil suportá-la para quem vive em países desenvolvidos, que dispõem de toda a espécie de recursos para minimizar os seus efeitos devastadores na vida e na saúde ou na economia. A Economist lembrava que, se excluirmos a China, os países que não são ricos representam 68 por cento da população mundial, mas 85 por cento das mortes por covid-19. Nesses países, apenas 5 por cento das pessoas com mais de 12 anos estão vacinadas, para valores incomparavelmente mais altos nos Estados Unidos e na Europa.
A verdade faz-nos mais fortes
Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.
1. Se esta pandemia que nos atingiu a todos, independentemente no lugar onde nascemos e vivemos, pode ter tido alguma coisa de bom foi ter sublinhado a nossa comum condição humana. É verdade que o sofrimento que causou não foi – nem é – igual no mundo inteiro. É mais fácil suportá-la para quem vive em países desenvolvidos, que dispõem de toda a espécie de recursos para minimizar os seus efeitos devastadores na vida e na saúde ou na economia. A Economist lembrava que, se excluirmos a China, os países que não são ricos representam 68 por cento da população mundial, mas 85 por cento das mortes por covid-19. Nesses países, apenas 5 por cento das pessoas com mais de 12 anos estão vacinadas, para valores incomparavelmente mais altos nos Estados Unidos e na Europa.