Patrícia Mamona: “Cada salto que eu fazia, pensava: como é que eu consigo ainda mais?”

Saltadora portuguesa ficou em segundo na final do triplo, em Tóquio. Só não ganhou à extra-terrestre Yulimar Rojas, que bateu o recorde do mundo. Foi a segunda medalha para Portugal nos Jogos.

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Patrícia Mamona é a nova vice-campeã olímpica Reuters/DYLAN MARTINEZ

Os saltos horizontais no atletismo exigem muita coisa e uma delas é a precisão na chamada. Muito longe da plasticina e um salto que poderia ser espectacular é apenas bom. A pisar a plasticina e o salto que foi espectacular é nulo. Esse era um pormenor que interessava a Patrícia Mamona na qualificação, mas, no dia da final, nem queria saber. “Sinceramente, estou feliz. Porque faço parte dos 15 METROS”, gritou. Tinha acabado de fazer o melhor salto da sua carreira, a 15,01m, numa final olímpica que lhe valeu uma medalha de prata. Era perfeitamente compreensível que pormenores como esse não interessassem para nada nesse momento.

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Os saltos horizontais no atletismo exigem muita coisa e uma delas é a precisão na chamada. Muito longe da plasticina e um salto que poderia ser espectacular é apenas bom. A pisar a plasticina e o salto que foi espectacular é nulo. Esse era um pormenor que interessava a Patrícia Mamona na qualificação, mas, no dia da final, nem queria saber. “Sinceramente, estou feliz. Porque faço parte dos 15 METROS”, gritou. Tinha acabado de fazer o melhor salto da sua carreira, a 15,01m, numa final olímpica que lhe valeu uma medalha de prata. Era perfeitamente compreensível que pormenores como esse não interessassem para nada nesse momento.