Pianista russo Alexander Kobrin abre VI Porto Pianofest

Festival decorre de 1 a 8 de Agosto entre o Porto, Gaia e Famalicão.

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Alexander Kobrin DR

Começa este domingo, na Casa da Música, e termina no domingo seguinte, dia 8, no Palácio da Bolsa, a 6.ª edição do Porto Pianofest, o festival que anualmente vem cuidando de “divulgar a música erudita em Portugal e simultaneamente afirmar o país no panorama da cultura internacional”, diz o programa.

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Começa este domingo, na Casa da Música, e termina no domingo seguinte, dia 8, no Palácio da Bolsa, a 6.ª edição do Porto Pianofest, o festival que anualmente vem cuidando de “divulgar a música erudita em Portugal e simultaneamente afirmar o país no panorama da cultura internacional”, diz o programa.

Cabe ao pianista russo Alexander Kobrin (Moscovo, 1980) a abertura do calendário dos concertos públicos do festival — que este ano vão decorrer em formato presencial, mas também com transmissão em streaming. O vencedor da Medalha de Ouro do Concurso Van Cliburn 2005 e dos concursos Busoni, Hamamatsu e Internacional da Escócia, vai tocar na Sala Suggia, às 18h, obras de Beethoven, Chopin e Mussorgski. Já o concerto de encerramento, a 8 de Agosto — este será apenas para convidados, devido ao limite da lotação motivado pelas regras anti-pandemia —, vai ter como intérprete o próprio director do Pianofest – Festival Internacional de Piano do Porto, Nuno Marques, actualmente radicado em Nova Iorque. O pianista nascido em Famalicão vai tocar peças de Bach e Liszt.

Entre estes dois recitais, o festival vai acolher, como habitualmente, mestres do piano e jovens estudantes vindos de diferentes países, que se inscreveram para fazerem residências entre o Porto, Vila Nova de Gaia e, este ano pela primeira vez, também em Vila Nova de Famalicão. Entre os primeiros está o espanhol José Ramón Mendez (Conservatório de Música do Porto, dia 2, às 19h30), presença recorrente no festival, este ano com um programa que inclui obras de Schumann, Granados, Ravel, Franck e Liszt. No dia 3 (Reitoria da Universidade do Porto, às 21h), a dupla norte-americana formada pela pianista Mariel Mayz e pelo artista digital Taylor Baldwin apresenta um espectáculo multimédia com uma ementa musical que vai de Bach a Egberto Gismonti.

Já nas residências artísticas — entre Famalicão (Fundação Cupertino de Miranda, dia 4, às 19h30) e Gaia (World of Wine, dias 5 a 7, às 18h30) — estarão sete jovens pianistas maioritariamente vindos dos Estados Unidos (Stephanie Ding Draughon, Forrest Howell, Alex Thomas e Fantee Jones), mas também I-Hsiang Chao (Taiwan) e Aliya Turetayeva (Cazaquistão). Resultado do intercâmbio do Pianofest com o Conservatório de Música do Porto, o pianista português este ano a participar na residência será Lucas Lomba.

O programa do Porto Pianofest — que quer “ser líder global no campo das artes, cultura e inovação”, diz o seu director, Nuno Marques — inclui ainda duas conferências, pela directora da Yamaha Artist Services New York, Bonnie Barrett, e pelo director da Escola Superior de Música Rainha Sofia, de Madrid, Oscar Colomina i Bosch.