Cabo Delgado, a guerra por procuração da França

O Governo de Macron estará a pagar as despesas do contingente ruandês e já se ofereceu para financiar os soldados do Zimbabwe, onde a crise económica agravada pela pandemia deixou os cofres enxutos.

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As tropas ruandesas já estão no terreno JEAN BIZIMANA/Reuters

A presença de tropas francesas no Mali para lutar contra os jihadistas do Sahel redundou num fracasso que obrigou o Presidente Emannuel Macron a anunciar o fim da Operação Barkhane e a “profunda transformação” da estratégia em relação ao combate ao terrorismo islamita naquela região. Essa mesma estratégia parece estar já a ser adoptada em Moçambique, para proteger os interesses da multinacional francesa Total e o seu projecto de gás natural em Cabo Delgado.

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A presença de tropas francesas no Mali para lutar contra os jihadistas do Sahel redundou num fracasso que obrigou o Presidente Emannuel Macron a anunciar o fim da Operação Barkhane e a “profunda transformação” da estratégia em relação ao combate ao terrorismo islamita naquela região. Essa mesma estratégia parece estar já a ser adoptada em Moçambique, para proteger os interesses da multinacional francesa Total e o seu projecto de gás natural em Cabo Delgado.