A fuga mais longa de Ahmad Wais
O último classificado do contra-relógio no ciclismo de estrada olímpico fugiu da guerra na Síria por terra e por mar até chegar à Suíça, passou três anos sem competir e esteve em Tóquio como um dos 29 membros da equipa de refugiados.
Quando os protestos pró-democracia, a pedirem a demissão de Bashar al-Assad, em 2011, se transformaram numa guerra civil, Ahmad Badreddin Wais não fugiu com a família para a Turquia. Ficou para trás, na capital Damasco, para estudar e para treinar. Ele era um ciclista promissor, o primeiro do seu país a participar num Mundial de juniores, e queria seguir esse sonho. Mas a guerra meteu-se pelo meio e o jovem Ahmad entrou na fuga mais longa da sua vida. Foi a conduzir até ao Líbano, seguiu clandestino num barco até à Turquia e foi viver para a Suíça, onde, durante três anos nem se aproximou de uma bicicleta. Agora, está nos Jogos Olímpicos.
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Quando os protestos pró-democracia, a pedirem a demissão de Bashar al-Assad, em 2011, se transformaram numa guerra civil, Ahmad Badreddin Wais não fugiu com a família para a Turquia. Ficou para trás, na capital Damasco, para estudar e para treinar. Ele era um ciclista promissor, o primeiro do seu país a participar num Mundial de juniores, e queria seguir esse sonho. Mas a guerra meteu-se pelo meio e o jovem Ahmad entrou na fuga mais longa da sua vida. Foi a conduzir até ao Líbano, seguiu clandestino num barco até à Turquia e foi viver para a Suíça, onde, durante três anos nem se aproximou de uma bicicleta. Agora, está nos Jogos Olímpicos.