Ana Catarina Monteiro faz o terceiro melhor resultado de sempre da natação portuguesa
Nadadora portuguesa terminou no 11.º posto dos 200m mariposa.
Ana Catarina Monteiro conseguiu nesta quarta-feira, com um 11.º lugar nos 200 metros mariposa de Tóquio 2020, o terceiro melhor resultado olímpico da natação portuguesa, apenas superado pela “lenda” das piscinas nacionais, Alexandre Yokochi.
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Ana Catarina Monteiro conseguiu nesta quarta-feira, com um 11.º lugar nos 200 metros mariposa de Tóquio 2020, o terceiro melhor resultado olímpico da natação portuguesa, apenas superado pela “lenda” das piscinas nacionais, Alexandre Yokochi.
A vila-condense, de 27 anos, foi quinta na primeira meia-final, ganha pela norte-americana Hali Flickinger (2m06,23s), ao terminar a distância em 2m09,82s.
Na terça-feira, já tinha feito história, ao avançar para a primeira meia-final da história da natação feminina portuguesa, ainda que saia de Tóquio 2020 sem bater o recorde nacional, que a própria fixou já em 2018, nos 2m08,03s.
O resultado “vinga” a época desportiva da nadadora, medalha de prata nos 200m mariposa dos Jogos do Mediterrâneo de 2018, ano em que bateu o recorde nacional, em Felgueiras, após um caso positivo de covid-19 a ter afastado dos Europeus de Maio, em Budapeste, que admitiu serem “o primeiro pico de forma” para 2021.
Monteiro consagra-se, na estreia no evento, como a mais bem-sucedida nadadora em Jogos Olímpicos por Portugal, superando, na piscina, Sandra Neves, que tinha conseguido um 18.º posto também nos 200 mariposa, em Seoul 1988, e mesmo a marca de Daniela Inácio nas águas abertas de Pequim 2008, em que foi 17.ª.
Por outro lado, a posição final é a terceira melhor de qualquer elemento da natação portuguesa, apenas superada por Alexandre Yokochi, o nome cimeiro da modalidade em Portugal.
São dele os dois melhores registos, e única final “A” da história nacional, que concluiu no sétimo posto, entre 44 nadadores, nos 200m bruços de Los Angeles 1984, boicotados pelo bloco de Leste liderado pela União Soviética, com 2m20,69s.
Quatro anos depois, em Seul 1988, falhou a qualificação para a final principal da mesma prova, mas acabou por vencer a “final B”, em 2m18,01s, conseguindo, assim, o nono lugar.
Desde então, o melhor registo português havia sido de Alexis Santos, também presente em Tóquio 2020, que no Rio 2016 conseguiu o 12.º lugar nos 200m estilos e o 14.º nos 400m estilos.