Homem fazia-se passar por GNR para se aproximar “emocionalmente” de idosas “vulneráveis”
O homem de 54 anos fazia-se passar por elemento das forças de segurança para se aproximar emocionalmente de mulheres vulneráveis, que depois assaltava. Entre os objectos apreendidos estavam um colete reflector da GNR, um coldre de pistola, e uma carteira própria da GNR com um crachá.
A PSP da Guarda constituiu arguido um homem de 54 anos, que se fazia passar por elemento da GNR para estabelecer relação emocional e de confiança com mulheres vulneráveis e assim conseguir furtos em residências.
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A PSP da Guarda constituiu arguido um homem de 54 anos, que se fazia passar por elemento da GNR para estabelecer relação emocional e de confiança com mulheres vulneráveis e assim conseguir furtos em residências.
O homem foi detido na segunda-feira por polícias da Esquadra de Investigação Criminal (EIC) do Comando Distrital da PSP da Guarda, em colaboração com militares do Comando Territorial da GNR local, no âmbito de um inquérito por furtos em residência.
A PSP refere em comunicado que o modus operandi do arguido “consistia em fazer-se passar por elemento das forças de segurança (GNR) e aproximar-se emocionalmente de mulheres vulneráveis com mais de 65 anos”.
Segundo a fonte, após estabelecida a relação emocional e de confiança com as mulheres, o suspeito “passava a residir com as mesmas e furtava objectos em ouro e dinheiro do interior das residências onde residia e em residências de familiares próximos das vítimas”.
Após a realização de uma busca domiciliária, os agentes policiais constituíram o homem como arguido e apreenderam um colete reflector com a inscrição “GNR”, um bivaque da GNR, um coldre de pistola, uma carteira preta (própria de elementos da GNR) contendo um crachá da mesma força de segurança e três cartões da Associação dos Profissionais da Guarda.
Ao suspeito foi também apreendido um par de algemas metálicas, uma chave de algemas, uma navalha e um carregador de pistola de calibre 7.65 milímetros.
“O suspeito foi constituído arguido e a investigação irá prosseguir”, refere na nota o Comando Distrital da PSP da Guarda.