Henrique Barros: “Novas variantes vão encontrar as crianças susceptíveis” se não existir vacinação
Epidemiologista defende vacinação de crianças, admitindo que o potencial surgimento de uma nova variante é a principal incógnita para previsões. Caso essa nova estirpe do vírus surja, crianças devem estar protegidas, considera o especialista.
Se o actual ritmo de vacinação continuar igual e não se registar o surgimento de uma nova variante mais transmissível e cujos efeitos possam fintar a protecção concedida pela vacina, a previsão para os próximos meses é relativamente optimista. O epidemiologista Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) – e um dos participantes na reunião do Governo com peritos no Infarmed – insiste que a vacinação de crianças é fundamental para ajudar na contenção do vírus, alertando também para a necessidade de manutenção de medidas como o uso de máscara, distanciamento social e higienização por tempo indeterminado.
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Se o actual ritmo de vacinação continuar igual e não se registar o surgimento de uma nova variante mais transmissível e cujos efeitos possam fintar a protecção concedida pela vacina, a previsão para os próximos meses é relativamente optimista. O epidemiologista Henrique Barros, do Instituto de Saúde Pública da Universidade do Porto (ISPUP) – e um dos participantes na reunião do Governo com peritos no Infarmed – insiste que a vacinação de crianças é fundamental para ajudar na contenção do vírus, alertando também para a necessidade de manutenção de medidas como o uso de máscara, distanciamento social e higienização por tempo indeterminado.