Confrontos nas ruas e denúncias de “golpe” acentuam crise política na Tunísia

Apoiantes e críticos do Presidente envolvidos em cenas de violência depois de Saied ter afastado o primeiro-ministro e outros membros do Governo e suspendido o Parlamento. Chefe de Estado impõe recolher obrigatório e proibição de ajuntamentos.

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A Tunísia atravessa, por esta altura, um dos momentos políticos e sociais mais atribulados desde os protestos de 2011, que acabaram por colocar o país no caminho da democracia. Ao anúncio do afastamento do primeiro-ministro, Hichem Mechichi, e da suspensão do Parlamento por 30 dias, feito, no domingo, pelo Presidente Kais Saied, seguiram-se denúncias de “golpe de Estado” vindas do Ennahdha, o partido com maior representação parlamentar e, já esta segunda-feira, mais demissões e confrontos entre manifestantes e críticos do chefe de Estado.

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A Tunísia atravessa, por esta altura, um dos momentos políticos e sociais mais atribulados desde os protestos de 2011, que acabaram por colocar o país no caminho da democracia. Ao anúncio do afastamento do primeiro-ministro, Hichem Mechichi, e da suspensão do Parlamento por 30 dias, feito, no domingo, pelo Presidente Kais Saied, seguiram-se denúncias de “golpe de Estado” vindas do Ennahdha, o partido com maior representação parlamentar e, já esta segunda-feira, mais demissões e confrontos entre manifestantes e críticos do chefe de Estado.