Fez este ano 25 anos que o país tentou arrumar Otelo Saraiva de Carvalho na sua história. A 1 de Março de 1996, a Assembleia da República amnistiava o homem que no sábado morreu aos 84 anos “das infracções de motivação política cometidas entre 27 de Julho de 1976 e 21 de Junho de 1991”. Tenso, o Parlamento via na primeira fila das bancadas homens como Paulo Portas, Manuel Monteiro, Marques Mendes ou Pacheco Pereira patear as declarações de Manuel Alegre: “Há aqui uma atitude de esquecimento em relação aos crimes do regime e da ditadura salazarista e que, através de situações posteriores, se quer fazer o julgamento de um homem para, através dele, fazer o julgamento do 25 de Abril.”
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Fez este ano 25 anos que o país tentou arrumar Otelo Saraiva de Carvalho na sua história. A 1 de Março de 1996, a Assembleia da República amnistiava o homem que no sábado morreu aos 84 anos “das infracções de motivação política cometidas entre 27 de Julho de 1976 e 21 de Junho de 1991”. Tenso, o Parlamento via na primeira fila das bancadas homens como Paulo Portas, Manuel Monteiro, Marques Mendes ou Pacheco Pereira patear as declarações de Manuel Alegre: “Há aqui uma atitude de esquecimento em relação aos crimes do regime e da ditadura salazarista e que, através de situações posteriores, se quer fazer o julgamento de um homem para, através dele, fazer o julgamento do 25 de Abril.”