“É desolador”. Morre-se à fome no sul de Angola perante a passividade do Governo

O padre e sociólogo Jacinto Pio Wacussanga acompanha o drama das populações nas províncias do sul de Angola que enfrentam uma seca sem precedentes.

Foto
As comunidades pastoris do sul de Angola têm sido as mais afectadas pela seca prolongada na região António Rodrigues

Há praticamente três anos que o sul de Angola sofre com uma seca com poucos precedentes históricos. “É desolador”, resume o padre e sociólogo Jacinto Pio Wacussanga, que acompanha de perto a tragédia nesta região. O Governo tarda em agir e já se assiste a um êxodo acelerado de “refugiados climáticos” para a vizinha Namíbia.

A verdade faz-nos mais fortes

Das guerras aos desastres ambientais, da economia às ameaças epidémicas, quando os dias são de incerteza, o jornalismo do Público torna-se o porto de abrigo para os portugueses que querem pensar melhor. Juntos vemos melhor. Dê força à informação responsável que o ajuda entender o mundo, a pensar e decidir.

Há praticamente três anos que o sul de Angola sofre com uma seca com poucos precedentes históricos. “É desolador”, resume o padre e sociólogo Jacinto Pio Wacussanga, que acompanha de perto a tragédia nesta região. O Governo tarda em agir e já se assiste a um êxodo acelerado de “refugiados climáticos” para a vizinha Namíbia.