Catarina Costa perde nos “quartos” e segue para a repescagem

Judoca portuguesa perdeu com a ucraniana Daria Bilodid em -48kg no torneio olímpico, mas continua na luta pelas medalhas.

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Catarina Costa venceu os dois primeiros combates em Tóquio e perdeu o terceiro Reuters/SERGIO PEREZ

Catarina Costa continua na luta pelas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A judoca portuguesa já não pode lutar pelo título olímpico em -48kg, depois de ter perdido nos quartos-de-final com a ucraniana Daria Bilodid, mas fica para a sessão da tarde, onde ainda tem possibilidades de lutar pelo bronze.

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Catarina Costa continua na luta pelas medalhas nos Jogos Olímpicos de Tóquio. A judoca portuguesa já não pode lutar pelo título olímpico em -48kg, depois de ter perdido nos quartos-de-final com a ucraniana Daria Bilodid, mas fica para a sessão da tarde, onde ainda tem possibilidades de lutar pelo bronze.

No primeiro dia do judo olímpico no Nippon Budokan, que também recebeu a estreia da modalidade nos Jogos em 1964, Catarina Costa derrotou na primeira ronda a georgiana Aisha Gurbanli, pontuando com waza-ari aos 2m05s e gerindo o combate até ao fim.

Na ronda seguinte, a portuguesa apanhou pela frente a chinesa Li Yanan. Ainda esperou um pouco pela desinfecção do tatami, mas derrotou a chinesa com waza-ari a menos de 30 segundos do fim do combate, após uma revisão dos árbitros que o treinador João Neto, também ele um antigo judoca olímpico, sugeriu com gestos.

Cerca de meia-hora depois, a portuguesa teria pela frente Daria Bilodid, a jovem ucraniana bicampeã do mundo e grande candidata ao ouro na categoria. Bem mais alta e com braços e pernas bem mais longos, a ucraniana dominou o combate, mas a portuguesa resistiu durante quatro minutos e levou o combate para golden score. A ucraniana acabaria por vencer com um ippon por imobilização com 1m28s de combate.

A judoca da Académica recomeça a sua luta pelas medalhas a partir das 17h (hora de Tóquio, menos oito em Portugal continental), tendo pela frente a veterana argentina Paula Pareto, campeã olímpica em 2016.