Lembra-se da Casa do Douro? Morreu, sem deixar saudades, mas querem ressuscitá-la

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Paulo Ricca

A célebre Casa do Douro já está morta e enterrada há alguns anos, e sem saudades de ninguém, a não ser daqueles que sempre atribuíram aos “ingleses” todos os males da região e dos saudosistas dos tempos em que terratenentes locais com vinhas em lugares de pouco valor conseguiam classificá-las com as melhores letras e, assim, receber mais “benefício”. Dos tempos em que até campos de futebol tinham direito a produzir vinho do Porto. Mas há inúmeros deputados, e até o próprio Governo, que ainda não se deram conta que já poucos durienses choram pelo defunto. E, mesmo assim, querem ressuscitá-lo.

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A célebre Casa do Douro já está morta e enterrada há alguns anos, e sem saudades de ninguém, a não ser daqueles que sempre atribuíram aos “ingleses” todos os males da região e dos saudosistas dos tempos em que terratenentes locais com vinhas em lugares de pouco valor conseguiam classificá-las com as melhores letras e, assim, receber mais “benefício”. Dos tempos em que até campos de futebol tinham direito a produzir vinho do Porto. Mas há inúmeros deputados, e até o próprio Governo, que ainda não se deram conta que já poucos durienses choram pelo defunto. E, mesmo assim, querem ressuscitá-lo.