Catástrofes naturais, sempre as houve, mas o modo como foi percebido e representado universalmente o dilúvio que devastou povoações inteiras, na Alemanha, revela que há hoje uma nova consciência, uma enorme sensibilidade à responsabilidade da acção humana na variação cosmológica em que nos encontramos. Até há pouco tempo, o problema era o da insensibilidade ecológica; agora, entrámos na fase da hipersensibilidade, de tal modo que temos a percepção de que estamos a assistir a uma aceleração desenfreada da história geológica.
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Catástrofes naturais, sempre as houve, mas o modo como foi percebido e representado universalmente o dilúvio que devastou povoações inteiras, na Alemanha, revela que há hoje uma nova consciência, uma enorme sensibilidade à responsabilidade da acção humana na variação cosmológica em que nos encontramos. Até há pouco tempo, o problema era o da insensibilidade ecológica; agora, entrámos na fase da hipersensibilidade, de tal modo que temos a percepção de que estamos a assistir a uma aceleração desenfreada da história geológica.