“O principal problema dos jornalistas eslovenos é a autocensura”

“Como é que se consegue fazer jornalismo livre e relevante quando se tem de sobreviver e ao mesmo tempo travar uma guerra permanente com um primeiro-ministro poderoso e com aliados poderosos?”, pergunta Gaspar Andrinek.

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Primeira página de uma revista eslovena com o primeiro-ministro a afogar-se Sofia Lorena

Janez Jansa só voltou ao poder há 17 meses, mas para os jornalistas eslovenos parece ter sido há uma eternidade. “É tão cansativo. Todos os dias há casos, ataques, ameaças”, diz Gasper Andrinek, vice-presidente da Associação de Jornalistas da Eslovénia, enquanto pega no telemóvel para provar o que diz. “A situação agora é muito difícil. Aos ataques de Jansa temos de somar a crise no sector. Como é que se consegue fazer jornalismo livre e relevante quando se tem de sobreviver e ao mesmo tempo travar uma guerra permanente com um primeiro-ministro poderoso e com aliados poderosos?”, pergunta.

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Janez Jansa só voltou ao poder há 17 meses, mas para os jornalistas eslovenos parece ter sido há uma eternidade. “É tão cansativo. Todos os dias há casos, ataques, ameaças”, diz Gasper Andrinek, vice-presidente da Associação de Jornalistas da Eslovénia, enquanto pega no telemóvel para provar o que diz. “A situação agora é muito difícil. Aos ataques de Jansa temos de somar a crise no sector. Como é que se consegue fazer jornalismo livre e relevante quando se tem de sobreviver e ao mesmo tempo travar uma guerra permanente com um primeiro-ministro poderoso e com aliados poderosos?”, pergunta.