Ian Haydon: A sensação “óptima” de quem não teve medo de testar a vacina (e agora a dose de reforço)
Ian Haydon foi voluntário nos ensaios clínicos de fase 1 da vacina contra a covid-19 desenvolvida pela Moderna e recebeu a dose mais alta em estudo (mais do dobro da dose actualmente administrada). Passado um ano, voltou a participar num estudo para testar uma dose de reforço contra a variante sul-africana.
“Há um pequeno número de pessoas no mundo que participam em muitos ensaios clínicos diferentes por vários motivos.” Não era o caso de Ian Haydon, especialista em comunicação científica da Universidade de Washington, que acabou por se tornar um dos primeiros voluntários a participar nos ensaios clínicos de fase 1 da vacina da covid-19 desenvolvida pela Moderna. Mas não ficou por aí. Em Abril deste ano, Ian Haydon voltou a assumir o papel de cobaia e a tomar uma terceira dose da vacina — uma hipótese que, para já, foi considerada desnecessária pela Organização Mundial da Saúde, pelos Centros de Controlo e Prevenção das Doenças dos EUA e pela Food and Drug Administration, embora empresas como a Moderna, a Pfizer e a AstraZeneca estejam já a testar estas doses de reforço.
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“Há um pequeno número de pessoas no mundo que participam em muitos ensaios clínicos diferentes por vários motivos.” Não era o caso de Ian Haydon, especialista em comunicação científica da Universidade de Washington, que acabou por se tornar um dos primeiros voluntários a participar nos ensaios clínicos de fase 1 da vacina da covid-19 desenvolvida pela Moderna. Mas não ficou por aí. Em Abril deste ano, Ian Haydon voltou a assumir o papel de cobaia e a tomar uma terceira dose da vacina — uma hipótese que, para já, foi considerada desnecessária pela Organização Mundial da Saúde, pelos Centros de Controlo e Prevenção das Doenças dos EUA e pela Food and Drug Administration, embora empresas como a Moderna, a Pfizer e a AstraZeneca estejam já a testar estas doses de reforço.