Nestas aulas, os alunos perdem o medo de “fazer asneira” no telemóvel
Projecto da Escola de Medicina da Universidade do Minho quer dar mais competências digitais à comunidade com mais de 55 anos de idade. Já teve turmas em Paredes de Coura e agora chegou a Guimarães.
A partir do momento em que chega ao multiusos de Guimarães para mais uma aula, João Rocha sente dominar a matéria que, ao longo de uma hora, vai absorvendo. Está à vontade com o smartphone que o filho lhe passou para as mãos há apenas dez dias: “Eu chego aqui e avanço muito rápido”, gaba-se o empresário vimaranense de 63 anos. Para lá das portas do mesmo edifício, em casa, a história é outra. “Neste telemóvel nem cartão tenho para não fazer asneiras. Chego a casa e ponho-o lá”, admite. Para trabalhar, usa “o outro” — um telemóvel de teclas, ao qual já está mais habituado.
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A partir do momento em que chega ao multiusos de Guimarães para mais uma aula, João Rocha sente dominar a matéria que, ao longo de uma hora, vai absorvendo. Está à vontade com o smartphone que o filho lhe passou para as mãos há apenas dez dias: “Eu chego aqui e avanço muito rápido”, gaba-se o empresário vimaranense de 63 anos. Para lá das portas do mesmo edifício, em casa, a história é outra. “Neste telemóvel nem cartão tenho para não fazer asneiras. Chego a casa e ponho-o lá”, admite. Para trabalhar, usa “o outro” — um telemóvel de teclas, ao qual já está mais habituado.