Rogério Samora “está estável” após ter sofrido paragem cardiorrespiratória

O incidente ocorreu no decorrer das gravações da novela Amor Amor, da SIC. Actor foi levado para o Hospital Amadora Sintra, onde se encontra internado na Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos.

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Rogério Samora, à direita, à conversa com o realizador Fernando Lopes, em 2003 JOSÉ CARIA/Arquivo

Rogério Samora, que interpreta actualmente o personagem Cajó na novela Amor, Amor, transmitida pela SIC, de segunda a sexta, em horário nobre, sofreu uma paragem cardiorrespiratória quando se encontrava nas gravações do programa, informou a estação num comunicado, em que adiantou que o actor, de 62 anos, foi transferido para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora Sintra), onde se encontra sob observação. “A SIC e a SP Televisão estão a acompanhar a situação e todos os seus colegas e elencos desejam as rápidas melhoras do Rogério Samora.”

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Rogério Samora, que interpreta actualmente o personagem Cajó na novela Amor, Amor, transmitida pela SIC, de segunda a sexta, em horário nobre, sofreu uma paragem cardiorrespiratória quando se encontrava nas gravações do programa, informou a estação num comunicado, em que adiantou que o actor, de 62 anos, foi transferido para o Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca (Amadora Sintra), onde se encontra sob observação. “A SIC e a SP Televisão estão a acompanhar a situação e todos os seus colegas e elencos desejam as rápidas melhoras do Rogério Samora.”

Segundo apurou o PÚBLICO junto de fonte do Hospital Amadora Sintra, “Rogério Samora está internado na Unidade de Cuidados Intensivos Cardíacos”, estando “estável e a receber o melhor acompanhamento”, sendo “o prognóstico reservado”. O hospital, para já, escusa-se a “prestar mais esclarecimentos, por respeito à privacidade” do actor.

Apesar de ser reconhecido pelo grande público pelos seus trabalhos em televisão, Rogério Samora nasceu no teatro, tendo um extenso e profícuo percurso no cinema: foi no primeiro que se estreou na arte de representar, na Casa da Comédia, com A Paixão Segundo Pier Paolo Pasolini, de René Kalisky, com encenação de Filipe La Féria, tendo conquistado o Prémio de Actor Revelação, da Associação Portuguesa de Críticos de Teatro, em 1981; no segundo, tendo participado em mais de 60 obras, trabalhou com conceituados realizadores, entre os quais Manoel de Oliveira (Os CanibaisA Caixa ou Palavra e Utopia, Porto da Minha Infância, O Quinto Império - Ontem como Hoje​), Manuel Mozos (Xavier), António-Pedro Vasconcelos (Jaime, Os Imortais), Luís Filipe Rocha (Sinais de FogoA Passagem da Noite) ou Fernando Lopes (Matar Saudades, O Delfim, 98 Octanas).

No fim do ano passado o actor foi notícia por se ter despido e deixado fotografar por Margarida Dias. O resultado foi um calendário solidário, que pretendia alertar para problemas que se agudizaram com a pandemia, como a solidão e o abandono, e​ cujas receitas reverteram para o Banco Alimentar Contra a Fome.


Artigo actualizado, às 13h19, com informações do Hospital Professor Doutor Fernando Fonseca​ sobre o actual estado de saúde do actor