Socialistas encostam PSD à extrema-direita e dizem que Rio desistiu de disputar o centro com o PS

José Luís Carneiro nega que a estratégia do partido para as autárquicas passe por transformar as eleições locais numa espécie de referendo nacional à liderança de Rui Rio, mas assume estratégia de “defesa” contra a “radicalização do discurso” do PSD.

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José Luís Carneiro diz que "os efeitos nacionais do acordo do PSD com o Chega nos Açores levaram a um radicalismo no discurso público" Daniel Rocha

O acordo que os sociais-democratas fizeram com o Chega nos Açores e que foi visto como um balão de ensaio para um eventual regresso ao poder do centro-direita nas legislativas de 2023 foi a gota de água que levou o PS a endurecer o discurso com o partido de Rui Rio, colando-o à extrema-direita e acusando-o de adoptar o que se pode classificar de “radicalismo defensivo”.

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O acordo que os sociais-democratas fizeram com o Chega nos Açores e que foi visto como um balão de ensaio para um eventual regresso ao poder do centro-direita nas legislativas de 2023 foi a gota de água que levou o PS a endurecer o discurso com o partido de Rui Rio, colando-o à extrema-direita e acusando-o de adoptar o que se pode classificar de “radicalismo defensivo”.